Violência
Depois do menino morto arrastado por um carro, menos de um mês depois vemos uma adolescente correndo altíssimo risco de ficar paraplégica graças a uma bala perdida disparada por algum imbecil querendo ficar rico assaltando bancos. Enquanto isso (fonte: Bom Dia Brasil, da Globo), mui distintos senhores da OAB vão a Brasília no intuito de arregimentar alianças políticas e fazer seu lobby, obviamente deixando de lado questões de ordem prioritária, como reformas urgentes no arcáico Código Penal, verdadeira mãe para bandidos como Fernandinho Beira-Mar - que ontem passeou de avião, de novo transferido de prisão - ou o jornalista foragido/réu confesso Pimenta Neves, assassino da própria namorada.
E a pena de morte, existe, sim! Existe para os inocentes que continuam morrendo nas mãos dos canalhas que põem fogo em ônibus, travam tiroteios com a polícia em ruas movimentadas ou seqüestram - ou simulam por telefone seqüestros que já mataram senhoras do coração - sem dó nem piedade.
Enquanto isso, esperamos medidas enérgicas das autoridades. Coisas simples, mas não implantadas pela má vontade de políticos que colocam interesses partidários (leia-se: ganância) acima das necessidades daqueles que os elegeram - ou seja, a população.
E coisas absolutamente ridículas continuam em vigência:
E a pena de morte, existe, sim! Existe para os inocentes que continuam morrendo nas mãos dos canalhas que põem fogo em ônibus, travam tiroteios com a polícia em ruas movimentadas ou seqüestram - ou simulam por telefone seqüestros que já mataram senhoras do coração - sem dó nem piedade.
Enquanto isso, esperamos medidas enérgicas das autoridades. Coisas simples, mas não implantadas pela má vontade de políticos que colocam interesses partidários (leia-se: ganância) acima das necessidades daqueles que os elegeram - ou seja, a população.
E coisas absolutamente ridículas continuam em vigência:
- Julgar-se o crime pela idade - discutem essa baboseira de idade penal. Ora, o criminoso deve ser julgado pela natureza do crime que cometeu - não pela sua idade, cor, credo, posição econômica, etc. Na Inglaterra, a partir de 10 anos o cidadão já responde penalmente pelos seus atos. Agora, aqui, não: o assassino com menos de 18 anos pode ser solto após três anos cumpridos numa instituição. Três anos numa Febem da vida e o sujeito vai sair bonzinho... Claro que vai sair e barbarizar de novo.
- Redução de pena - canalhas que roubam, traficam, estupram e matam não precisam se preocupar se pegarem 30 anos de pena: é só cumprir, fingidamente comportadinho, a sexta parte disso (5 míseros anos) e voltará às ruas novamente para roubar, matar, etc. A solução para acabar com esse absurdo é simplíssima: é só inverter. O condenado terá que cumprir 5/6 de sua pena (se condenado a 30 anos, só sairá depois de 24 cumpridos) para poder sair por bom comportamento. Mas não: claramente, os senhores políticos pensam nos gastos que esse condenado dará aos cofres públicos ficando tanto tempo enjaulado (não pensam quantas vidas seriam poupadas com esses indivíduos longe da sociedade - a vida, para eles, políticos é mais barata). E o que eles, políticos, querem fazer com o dinheiro "economizado" pelas penas menores. Questão que fica no ar...
- Atenuantes - tudo bem, correto haver prisões especiais para determinados tipos de presos. Não se pode concordar com atenuantes, como nível universitário dar direito a regalias, por exemplo. Ora, é de se concluir que alguém com formação superior tem muito mais discernimento do que é crime do que não é, além de maior conhecimento da lei - o que torna mais claro ainda sua má intenção quando cometeu um crime: ele sabia mas cometeu e até pode ter usado de seu conhecimento para burlar a lei. Isso é para aumentar a pena, e não atenuar!
- Celulares nas prisões - simples: catou celular na cela, duplica a pena de quem estava lá. Sem choro nem vela. Celular lá dentro só pode ser para péssimas intenções. E tem que se punir severamente quem colocou esses celulares lá dentro (reclusão nele).
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